1982
O que parecia ser um ano para fantásticas oportunidades revelou-se, antes, o princípio do fim do fenómeno. O encanto pela batida rockeira lusa estava a desaparecer. No entanto, para além dos múltiplos singles que continuam a sair, há uma média mensal de três álbuns de música moderna portuguesa. Se a estes juntarmos a generalidade da música nacional – muitos deles sem ser propriamente rock estavam revestidos dessa modernidade, como os Trovante, Jorge Palma ou Banda do Casaco –, 1982 foi um ano ímpar no registo de longas durações. Como escreverá António Duarte, tratava-se já de explorar um filão.



