


CRONOLOGIA DO BOOM

1974-1979
Os anos que se seguem à revolução serão tímidos em edições discográficas de música moderna. Mas há muitas bandas e músicos a percorrer o país em concertos por escolas, festas e outros espaços. E alguma desta vaga musical aspira a gravar pela primeira vez, outros são músicos com provas dadas em projetos anteriores (José Cid, Petrus Castrus, António Pinho, Very Nice, etc.). Estamos nos anos pré-boom.
1980-1982
Um músico do Porto, acompanhado de um excelente letrista, acabou por dar a tal pedrada no charco que muitos procuraram durante anos. E, o curioso, é que mais do que rock, esta dupla aspirava a uma música moderna sim, mas a raiar o "blues"... Com "Chico Fininho" estavam abertas as portas para cerca de três anos de histeria.
1983-1985
A partir de 1983 começa a esvaziar-se o balão da euforia do rock português. O furacão António Variações (que não é um reflexo directo do boom) abana um pouco as ondas da rádio, subsistem algumas das bandas e músicos que irão continuar durante alguns anos – como por exemplo os Heróis do Mar – ou até as dias de hoje, nomeadamente Rui Veloso, Lena d'Água, GNR, Xutos & Pontapés, UHF ou mesmo os entretanto renascidos Trabalhadores do Comércio, Táxi e Jafumega.














